quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
PERDIDA
PERDIDA
Quando amo,
faço silêncio dos aceanos
Alço altas revoadas
como ave de rapina...
Mergulho de cabeça lá do céu
ao chão de olhos fechados...
Como se nada fosse acontecer.
E em tudo ao mesmo tempo,
naquele silêncio tão eloquente
como o mais bravio vento.
Quando amo,
amo depressa, sem pressa...
Para nem pensar em fim,
paro no tempo
pra não viver em mim.
E viver toda vida num só momento
Quando amo, o tempo acaba...
Para me esquecer em ti.
By Soraya LUZ Macedo
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