quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

























CUIDE MAIS DE VOCÊ!
Fazendo boa figura diante dos outros
A magia está dentro de nós.Somos como a magia das flores. Precisamos apenas de a usar.
Várias são as pesquisas que de­monstram que começamos a emitir juízos de valor sobre as pessoas nos pri­meiros sete segundos em que estamos frente a elas. A maior parte da comu­nicação não é transmitida oralmente . Deixamos transparecer os nossos ver­dadeiros sentimentos no olhar, no rosto e na postura do corpo. Simulta­neamente, desencadeamos nos outros urna série de reacções emocionais, que vão da afirmação ao medo.
Pensemos em alguns dos momen­tos mais importantes da nossa vida: o dia em que fomos apresentados ao nosso futuro cônjuge, uma entrevista para um emprego, um encontro com um desconhecido. Tentemos lem­brar-nos do que sentimos e pensá­mos nos primeiros sete segundos. Como é que «lemos» a outra pessoa e como nos terá ela «lido»? Você é a mensagem. O segredo foi sempre e será sempre o de encontrar a mensa­gem que está em nós.

Se fizermos uso das nossas boas qualidades, os outros desejarão estar ao nosso lado e cooperar connosco. Aproveitemos os nossos trunfos pes­soais, a aparência física, a energia, a qualidade do discurso, a altura e o tom da voz, a vivacidade e os gestos, a expressividade do olhar, a habili­dade para manter o interesse dos ou­tros. É com base em todos esses da­dos que o nosso interlocutor vai for­mar a sua opinião sobre nós
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SE AME:
Seja você mesmo.

Muitos livros de conselhos sugerem-nos que nos fe­chemos num quarto, a sós com a nossa personalidade, tentando convencê-la a fascinar e a impressio­nar. Ensinam-nos a cumprimentar com fortes apertos de mão. Dizem­-nos que devemos fixar o olhar na outra pessoa como se quiséssemos hipnotizá-la.Se seguirmos todos es­ses conselhos, vamos confundir toda a gente, inclusive nós próprios.
O truque consiste em sermos nós mesmos, servindo-nos das nossas me­lhores qualidades. As pessoas mais eficientes nunca mudam de carácter conforme as situações. São sempre as mesmas, quer estejam a ter uma con­versa íntima, a conversar com os amigos no clube ou a ser entrevistadas para um emprego. Comunicam com todo o seu ser. As tonalidades da voz e os gestos são completamente sin­cronizados com as palavras.
Contudo, os oradores às vezes pas­sam sinais confusos ao público. O meu tipo favorito é aquele que se anuncia assim: «Senhoras e senhores, sinto-me muito feliz por me encontrar aqui», enquanto olha para os pés. Não tem um ar feliz; parece aborrecido, assustado ou deprimido. O público responderá sempre em primeiro lugar ao aspecto visual, em detrimento do verbal. Pensará: «Ele diz que está feliz, mas não parece. Está a tentar iludir-nos.»



Tens beleza:
Utilize a força do olhar.

Quer nos dirijamos a uma pessoa ou a cem, não podemos esquecer-nos de olhar para elas. Algumas pessoas começam a falar olhando-nos nos olhos, mas mal pronunciam algumas palavras começam a olhar para longe. Quando entramos numa sala, de­ vemos olhar descontraidamente, ao acaso, e só depois fixar directamente as pessoas que estão lá e então sorrir. Isso mostrará que nos sentimos à vontade. Para algumas pessoas, o facto de terem de entrar numa sala repleta de pessoas é como se tivessem de entrar na jaula de um leão. Não concordo com isso, mas, se sentisse o mesmo, não olharia para o chão nem para o tecto. Estaria de olho no leão!





Ouça antes de falar.
Quando se vai a uma reunião, a uma festa ou a uma entrevista, não se deve começar logo a exprimir opiniões pessoais. Deve-se esperar um pouco e tentar captar o que se passa à nossa volta. Qual será a disposição dos outros? Estarão de­primidos, bem-dispostos, felizes, ex­pectantes? Querem aprender algo connosco ou querem discutir? Se conseguirmos ter a percepção do que se passa com os outros, seremos mais capazes de chegar até eles.

USE A MENTE:
Concentre a energia.

Como é que se retemperam as energias? Quando vou encontrar-me com alguém, procuro sentar-me cal­mamente e arrumar as ideias. Res­piro fundo e penso na finalidade da entrevista - na minha e na do meu interlocutor. Por vezes, dou uns pas­sos para facilitar a circulação do san­gue. E, depois de entrar na sala, paro de pensar em mim. Concentro-me na outra pessoa e tento descobrir os seus aspectos interessantes. A energia adequadamente utili­zada funciona como um magnetismo que todos nós temos quando acredi­tamos sinceramente numa coisa. Quando as pessoas enérgicas falam, estão comprometidas com o público e com a sua mensagem. Mesmo que discordemos delas, não podemos pôr em causa as suas convicções. É importante ter um ar seguro. Frequentemente, vemos pessoas que começam a falar e de repente diminui em a intensidade da voz ou tapam a boca com a mão. Ninguém dará importância a uma pessoa que está a apalpar o terreno, o que não significa que não se deva ser calmo, cauteloso e ponderado.

SAIBA CEDER:
Seja flexível.





Também é ser inteligente.Devemos consultar bem o nosso ego. Pronunciamos muitas vezes a palavra «eu»? Só nos preocupamos com os nossos próprios problemas? Lamentamo-nos frequentemente? Quando alguém dá uma ideia, a nossa tendência é para colocar defeitos? Se pelo menos uma das respostas foi afirmativa, estamos a precisar de mudar de atitude; estamos a arriscar­-nos a perder a estima dos amigos, dos parentes e dos colegas. Para que os outros se sintam bem, é preciso dar-lhes a sensação de que também nos sentimos bem. Não de­vemos fazer alterações dramáticas de personalidade, nem assumir uma ati­tude estudada: limitemo-nos a ser iguais a nós próprios, a mostrar a nossa imagem. Na realidade, é den­tro de nós que está a magia que nos permite causar boa impressão; afinal, ninguém vai conseguir ser como nós, excepto nós mesmos.









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