quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Segredo
Pelas trilhas andei...
Pés na areia macia, fria,
do orvalho das manhãs.
Escrevia um nome..., amor,
com um graveto da beira do caminho.
As àguas cristalinas, cheiro de mato...
Sonhos, aos cantos silvestres,
ruídos estranhos, sonhos urbanos...
Sem mato, sem revoadas
de aves assustadas.
Quantos caminhos andei!
Nada , neles encontrei de mim.
Em nada ficou de mim, na selva estranha.
Apenas minha dor pela pobreza ficou,
quando parti para outras paradas;
Que nada tinha a ver comigo.
Apenas o segredo, do que vi ficou.
Marcando cada passo dado,
sem consolar-me.
Vi que da alegria, a graça perdeu-se
e de mim..., nada restou...
Ainda sinto a areia fria do orvalho, da manhã.
Então sei, que não estou mais, naquela montanha,
onde rangia triste, a moenda...
E, aquele cheiro da madeira rústica dquele baú,
naquela casa sem chão, sem sala,
sem mesa , sem cadeira...,me entristece ainda
É pelo segredos tristes daquelas manhãs...
By Soraya LUZ Macedo
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