terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

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PERDIDA
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Quando amo,
faço silêncio dos aceanos...
Alço, altas revoadas
como ave de rapina...
Mergulho de cabeça, lá do céu
ao chão, de olhos fechados...
Como se nada fosse acontecer.
E, em tudo ao mesmo tempo,
naquele silêncio, tão eloquente,
como o mais bravio vento.
Quando amo,
amo depressa, sem pressa...
Para nem pensar em fim,
paro no tempo,
pra não viver, em mim...
E viver, toda vida, num só momento.
Quando amo, o tempo acaba...
Para me esquecer em ti.











By Soraya LUZ Macedo
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