quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

VENTO

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VENTO


By Soraya LUZ Macedo


Águas errantes, que me levam aos cantos
Ventos; canto do mundo, sem canto como a vida.
Errante como mares idos, sem volta como eu.
Vinganças de brisas que não passaram
Como gaivotas que sinalizam a costa...
Vi que eu não era só eu, neste mar
Sonho vislumbram amores errantes, sem sentido
Voa ao mar meu barco perdido, nas trevas
Luzes da noite são olhares dos sonhos.
Procuras sem nexo, do que não existe
Sonhos fazem os tristes; por sonhar apenas...
Sem pena acorde e apague a luz.
Só a escuridão, ao sonho ilumina...
Que sina se traça!
Não te deixo entrar

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